A Amazônia integra a trajetória da Natura há mais de duas décadas. A empresa tem a regeneração como princípio fundamental, orientando seus negócios para gerar impacto positivo nas esferas ambiental, social, econômica e cultural.

Este conceito embasou a atualização do plano de sustentabilidade, o Visão 2025-2050, que estabelece metas concretas para 2030, como zerar as emissões líquidas próprias, e objetivos de transformação de longo prazo, como ter 100% de plástico de origem renovável e compostáveis em seu portfólio até 2050.

Os compromissos da Natura, atrelados aos seus objetivos de negócio, servem de alicerce para ações de comunicação que visam demonstrar a coerência entre discurso e prática, consolidando a empresa como um agente de transformação real perante seus stakeholders.

A Relevância da Participação da Natura na COP30

A presença da Natura na COP30, sediada em Belém, transcende a representação do setor privado. Segundo Ana Costa, vice-presidente de sustentabilidade, jurídico, reputação e comunicação corporativa da marca, é uma forma de reafirmar que a Amazônia é parte da solução para a crise climática.

A participação na Conferência reforça o papel histórico da empresa como referência em inovação socioambiental e sua liderança na construção de uma economia regenerativa. A Natura, que cultiva a sociobioeconomia amazônica há 25 anos em parceria com comunidades da floresta, leva à COP30 um portfólio de soluções testadas e escaláveis que comprovam ser possível conciliar lucro, impacto positivo e conservação. Essa visão está materializada em todo o portfólio da marca, com destaque para a linha Ekos.

A Natura atua na COP30 como uma ponte entre diferentes atores (governos, empresas, investidores e sociedade civil), buscando articular estratégias para transformar experiências isoladas em soluções de escala. O foco é fortalecer políticas públicas, atrair investimentos e integrar inovação científica, biodiversidade e inclusão social.

O Papel do ESG e a Comunicação com o Marketing

Na Natura, a regeneração está no cerne da estratégia de negócio, orientando todas as decisões. Essa integração permite que o marketing da empresa se comunique de forma legítima e consistente, traduzindo compromissos em histórias, produtos e experiências que unem propósito e resultado.

A estratégia de comunicação é baseada na coerência entre o que é dito e o que é feito, transformando indicadores concretos (como avanços em bioeconomia, circularidade e finanças sustentáveis) em mensagens que inspiram e mobilizam.

Durante a COP30, o marketing da Natura lançou diversas ações de impacto para alertar sobre a crise climática e reforçar o conceito de regeneração:

  • Um termômetro de rua em Belém alertando para a temperatura prevista na cidade em 2050.

  • Um painel especial na cidade com o conceito de regeneração.

  • Um túnel imersivo no Aeroporto Internacional de Belém, celebrando a conexão com a Amazônia e a nova fragrância Ekos Ryos Floresta.

  • Diversos pontos de mídia externa na cidade (mobiliários urbanos, barcos, ônibus, painéis de LED).

Recentemente, a campanha #PerguntasParaOFuturo reuniu um squad de formadores de opinião para estimular a reflexão sobre o impacto das ações humanas no meio ambiente nos próximos anos. Por meio de vídeos nas redes sociais, nomes como Dira Paes e Taís Araújo levantaram questionamentos sobre temas ambientais, sociais e culturais, como a relação entre desmatamento e o clima do Brasil em 30 anos.

Colaboração Intersetorial e Mensuração de Sustentabilidade

A Natura defende que somente a colaboração entre os setores público, privado e a sociedade civil é capaz de promover mudanças sistêmicas. A COP30, por sua natureza, é um espaço de convergência vital para essa articulação.

A empresa lidera o grupo de trabalho de Bioeconomia da Sustainable Business COP (SBCOP), é mantenedora do Parque da Bioeconomia e apoia espaços de diálogo como o C.A.S.E. (Climate Action Solutions & Engagement). Essas conexões são estratégicas para transformar experiências isoladas em soluções de escala, fortalecendo políticas públicas, atraindo investimentos e integrando inovação científica, biodiversidade e inclusão social.

Em relação à mensuração, o modelo de negócio da Natura demonstra que impacto e prosperidade são interligados. A empresa utiliza o Integrated Profit & Loss (IP&L), uma métrica que considera não apenas os resultados financeiros, mas também os impactos ambientais e sociais de cada operação. Atualmente, a cada R$ 1 em receita, a Natura gera R$ 2,50 de impacto positivo para as pessoas e a natureza.

Esta metodologia comprova que práticas regenerativas, como o uso de bioinsumos e cadeias produtivas inclusivas, fortalecem a eficiência, a reputação e a competitividade. O diferencial reside em mensurar o valor criado a longo prazo e traduzi-lo em indicadores claros para todos os stakeholders.

O Poder do Setor de Beleza na Narrativa da Bioeconomia

O setor de beleza possui um poder simbólico e comunicacional único para inspirar tendências e conectar milhões de pessoas em torno de valores. A Natura utiliza sua força de marca para amplificar a narrativa da biodiversidade e bioeconomia brasileira.

A empresa leva à COP30 o exemplo concreto de que é possível unir ciência, natureza e comunidade para construir cadeias produtivas justas e regenerativas. Ao valorizar ativos da sociobiodiversidade (como Andiroba, Castanha e Priprioca da linha Ekos) e associá-los à inovação cosmética e tecnológica, a Natura demonstra que a Amazônia é uma fronteira de conhecimento e prosperidade, e não um limite de exploração.

Planos Pós-COP30: Expansão do Movimento Regeneração

A COP30 é vista como um ponto de inflexão e não de chegada. Após o evento, a Natura continuará expandindo o movimento Regeneração, aprofundando sua atuação em bioeconomia e ciência aplicada à floresta.

Entre as frentes futuras previstas, estão:

  • O fortalecimento do Centro de Inovação Amazônia.

  • A ampliação das agroindústrias comunitárias.

  • A consolidação do Parque da Bioeconomia do Pará como legado da conferência.

Todos esses passos estão alinhados à Visão 2050 da Natura, que visa transformar a empresa em um modelo plenamente regenerativo, gerando impacto positivo sobre a natureza e a sociedade. A ambição é restaurar mais do que consumir, contribuindo para o equilíbrio climático, a conservação da biodiversidade e o fortalecimento das comunidades.

O período pós-COP será dedicado a transformar os compromissos em impacto mensurável e a inspirar novos atores a se juntarem ao movimento global pela Amazônia viva.

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